Piadas |
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Moleque
safado
Dois caipiras assistem, pela primeira vez, a um parto.
Na hora em que o médico dá um tapa no bumbum da criança,
o primeiro fica indignado:
- O que é isso?!?! Por que o doutor bateu no bebê,
cumpadi?
E o outro explica, pacientemente:
- Merecia, o menino merecia! Você não viu onde essa
criança tinha se enfiado?
Vida nova
Um caboclo do interior era o dono do Ronaldinho, o melhor touro
da região, seu maior patrimônio.
Os fazendeiros locais não tardaram a descobrir que o Ronaldinho
era o melhor reprodutor das redondezas e começaram a alugar
o bicho para cruzar com suas vacas, certo de que, com ele, sempre
nasciam os melhores bezerros. O Ronaldinho não falhava nunca.
Um dia, os fazendeiros da região chegaram à conclusão
de que era mais barato se juntarem para comprar o touro. Afinal
de contas, dependiam dele.
Um representante escolhido foi até a casa do caboclo para
convencê-lo a se desfazer do animal:
- Põe preço no seu bicho que vamos comprá-lo!
O caboclo, que estava “por cima da carniça”,
jogou pesado e pediu um preço exagerado.
Os fazendeiros não aceitaram a proposta e foram se queixar
com o prefeito da cidade.
Este, sensibilizado com o problema, comprou o animal com o dinheiro
da prefeitura, registrou-o como patrimônio da cidade e decidiu
fazer propaganda. Afinal de contas, a eleição estava
próxima. Decidiu, então, fazer uma festa para apresentar
o touro para a população.
No dia da festa os fazendeiros trouxeram suas vacas para o Ronaldinho,
aproveitando-se do fato de que o serviço seria gratuito.
Na hora da primeira vaca, o touro esbravejou, pulou, cheirou a vaca
e nada!
- Deve ser culpa da vaca - disse um fazendeiro. - Ela é muito
magra!
Trouxeram uma vaca holandesa, a mais bonita da região.
O touro esbravejou, pulou, cheirou a vaca e nada!
O prefeito, muito bravo, chamou o ex-dono do animal e lhe perguntou
o que estava acontecendo.
- Não sei... - disse o caboclo. - Ele nunca fez isso antes!
Deixa que eu vou conversar com o Ronaldinho.
E o caboclo, que estava acostumado a conversar com o seu touro,
perguntou:
- O que há com você, Ronaldinho? Não está
com vontade de trabalhar? É só hoje ou resolveu parar
de vez?
E o touro, dando uma espreguiçada, esbravejou:
- Não me enche o saco! Agora eu sou funcionário público...
Reputação
Um avião repleto de parlamentares caiu no campo. Três
caipiras que viram o acidente foram até lá e enterraram
todos. Logo apareceu um helicóptero, de onde desceu um bombeiro,
que perguntou:
— Vocês viram os políticos que estavam nesse
avião?
— Vimos sim e a gente já enterrou "eles"
todos..
— Mas vocês verificaram se algum estava vivo? Morreram
mesmo todos?
— Ah, moço, quando a gente perguntou, eles até
levantaram a mão. Mas o senhor sabe como político
é tudo mentiroso...
Fidelidade
eleitoral
O caipira no leito de morte decidiu ter uma conversa definitiva
com a sua companheira de toda a vida sobre a fidelidade:
- Muié, pode falá sem medo... já vô morrê
mesmo , eu prifiro sabê tudim direitim... Ocê arguma
veiz traiu eu?
- Ô Zé, num fala dessas coisa que eu tenho vergonha...
- Pode falá muié....
- Quero não...
- Fala muié, disimbucha...
- Mió dexá pra lá, Zé.
- Vai, conta...
- Queto Zé, morre em paz...
Depois de muita insistência:
- Tá bão Zé, vou contá, mais nu mi responsabilizo...
- Pode contá.
Ói Zé, traí sim, mas foi só trêis
veiz.
- Intão conta sô! Trêis veiz nessa vida toda
inté qui num foi muito!
- A primera foi quando ocê foi dimitido daqueli imprego porque
brigô cum o chefe.
- Ué, mas eu fui adimitido dinovo logo dispôis, uai.
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum
ele, e acabô acuntecendo o tar fato, daí ele ti contratô
di vorta.
- Ah, muié, cê foi muito boa cumigo...essa traição
num dá nem pra leva em conta, foi pela necessidade da nossa
famía...cê tá perdoada.
E a segunda?
- Lembra quando cê foi preso pru modi daquela briga que cê
prontô na venda?
- Lembro muié, mas num fiquei nem meio dia na cadeia.
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum
o sô delegado e acabô se dando o tar fato, di modi que
ele logo ti sortô.
- Ê muié, isso nem conta também não,
a carsa foi justa...imagina ficá preso lá um tempão.
Ocê nem me traiu, foi pela nossa famía e pela minha
liberdade, uai. E a úrtima?
- Pois é, Zé. Lembra quando ce foi candidatô
pra vereadô?
- Lembro, muié... Ninguém querditava, e quasi qui
fui eleito. Eu tive 1752 voto!
- Pois é Zé...eu fui lá cunversá cum
cada eleitô, e então...
O caipira
e a pesquisa
Uma pesquisadora do IBGE bate à porta de um sitiozinho
perdido no interior.
- Essa terra dá mandioca?
- Não, senhora - responde o capiau.
- Dá batata?
- Também não, senhora!
- Dá feijão?
- Nunca deu!
- Arroz?
- De jeito nenhum!
- Milho?
- Nem brincando!
- Quer dizer que por aqui não adianta plantar nada?
- Ah! Se plantar é diferente...
O galo
bão
Um homem da cidade, viajando pelo interior, foi pela primeira
vez a uma rinha para assistir uma briga de galos. Lá chegando,
descobriu que um cara apostava e ganhava todos: não errava
uma. O galo que ele apostava vencia sempre.
Como não entendia disso, mas queria ganhar dinheiro, resolveu
consultar o apostador antes de jogar o seu dinheiro.
- Meu amigo, vi que ganha sempre e estou querendo apostar na próxima
luta. Dá uma dica: qual é agora o galo bom: o branco
ou o preto?
- O galo bão é o branco.
E ele não perdeu tempo: apostou logo cem reais no galo branco.
Começa a briga e o galo branco leva uma surra enorme. Em
3 minutos, já estava todo derrubado no chão. O preto
venceu com facilidade.
Ele não se conteve e foi tirar satisfação com
o apostador:
- Como é, amigo, o senhor não disse que o galo branco
era o bom?
E o apostador , com a maior tranquilidade:
- E o senhor não viu que era verdade? O galo branco era o
bom, o malvado era o preto!
Não
é fácil, não
O cavalheiro pergunta ao matuto:
- Suas laranjeiras já estão dando laranjas?
- Dando não - respondeu o caipira - a gente tem que pegá.
A barba
do bode
Um matuto foi ao barbeiro e, como estava com pouco dinheiro,
perguntou:
- Quanto custa a barba?
- Depende. Tem barba de 4 e de 6 reais.
- Quero a de 4 real - respondeu prontamente o matuto.
O barbeiro armou-se da navalha mais cega do estabelecimento e depois
de besuntar a cara do freguês com um sabão bruto, deu
início ao trabalho. Logo depois o pobre homem estava com
a cara toda esfolada. Ao olhar no espelho, ele percebeu o estrago
que o barbeiro havia feito na sua cara.
- Quero propor-lhe um negócio - disse o matuto.
- Qual é? - perguntou o barbeiro.
- Se vosmecê me dissé qualé o animá mais
sábio do mundo, eu pago a barba e dou-lhe mais dois real.
Se vosmecê não subé responder, a esfolação
fica de graça.
- Está feito - respondeu o da navalha. - O bicho mais sábio
do mundo é o macaco.
- Perdeu! - gritou o matuto. - O bicho mais sábio do mundo
é o bode...
- O bode? Porque o bode?
- Porque tem também barba e ainda não veio aqui pra
fazê-la!
Macho e
fêmea
Um gaúcho estava conversando com um caipira paulista.
A certa altura da conversa, quis gozar o bom homem do campo:
- Sabe, sou do sul e na minha terra só tem macho!
O caipira olhou o interlocutor de lado, deu uma cusparada e disse:
- Aqui, seu moço, tem macho e fêmea e a gente num tem
quexa não.
Elevador
maravilha
Uma família de caipiras foi passar férias na cidade
grande. No saguão de um hotel na Avenida Paulista, a família
- pai, mãe e filho – ficaram sobretudo impressionados
com o elevador. O filho tomou coragem e perguntou:
- Qui é isso, pai?
- Sei lá, menino, nunca vi portinha com botão de apertá,
não! Vamo ficá pra vê como esse trem funciona.
De repente, uma velhinha enrugada, sentada numa cadeira de rodas,
chegou, apertou um botão na parede e uma porta se abriu.
Ela entrou e a porta fechou. Pai e filho ficaram olhando as luzes
na parede, acendendo números dos andares. O elevador foi
até o décimo andar e depois retornou. Quando ele chegou,
as portas se abriram e uma jovem gostosa saiu rebolando na frente
deles. Então o pai virou para o filho e disse:
- Meu menino, acabo de ter uma idéia legar!
- Qualé pai?
- Vamos empurrá sua mãe lá pra dentro. Esse
tal de levado é bom demais!
Caipira
esperto
Um caipira esperto entra num bar e pede uma pinga. O comerciante
traz a pinga, mas ele resolve mudar de idéia e pergunta se
pode trocar por uma coxinha. O dono do bar pacientemente faz a troca.
O caipira come a coxinha e se levanta para ir embora, não
demonstrando a menor disposição de pagar. O dono do
bar, desconfiado e bravo ao mesmo tempo, grita com ele:
- E aí meu, não vai pagar a coxinha?
E o caipira responde:
- Uái, eu troquei pela pinga!
- Sim, mas o senhor também não pagou a pinga!
E o caipira arremata:
- Uái, eu num bebi! Purquê vô pagá uma
coisa que num bebi!
A tomada
O caipira entra na loja de ferragens e pede uma tomada.
- Você quer uma tomada macho ou fêmea? - pergunta o
balconista.
- Sei não, seu moço! Eu queria uma tomada pra acender
a luz e não para fazer criação!
Pescaria
Eram dois cumpadres e todas as vezes que iam pescar levavam
pinga e com isso nada de pescaria.
Um dia um virou para o outro e disse:
- Cumpadre amanhã nós vamos pescar mas nada de levar
pinga.
O outro concordou.
No dia seguinte se encontraram para pescar quando um perguntou:
- Mas cumpadre o que é isso na sua sacola?
O outro respondeu:
- É pinga, pois fiquei sabendo que, para picada de cobra,
é bom tomar pinga. Ela alivia o efeito do veneno.
- E o que é isso enrolado na sacola?
- É uma cascavel, vai que lá no mato não tem
cobra!
Conversa
de caipira
Três caipiras conversam animadamente sobre as suas façanhas
de pescador:
- Outro dia pesquei uma traíra de quase um metro, diz um
deles.
O segundo não desanima e retruca:
- Ainda não faz quinze dias pesquei um dourado de metro e
meio...
Nisso, o terceiro estica o braço como se estivesse indicando
uns trinta centímetros:
- Ah, mas o pacu que eu pesquei era mais ou menos assim...
- E qual é a novidade num pacu desse tamanhico,” cumpadi”?
- riem os outros dois caipiras.
E ele decidido:
- Essa era a distância entre os zóios do bicho...
Tecnologia
caipira
Um caipira observa um engenheiro trabalhando com o teodolito.
- Dotor, pra que serve esse treco aí?
- É que vamos passar uma estrada por aqui e estou fazendo
as medições.
- E precisa desse negocio pra fazê a estrada?
- Sim, é lógico que precisa. Vocês não
usam isso pra fazer estradas aqui não?
- Não sinhô. Quando a gente qué faze uma estrada,
a gente sorta um burro e vai seguindo ele. Agente sabe que, por
onde o bicho passá, vai sê sempre o mió caminho
pra se fazê a estrada...
- Puxa, que interessante, respondeu o engenheiro. Mas e se vocês
não tiverem o burro na hora?
- Bem, dai a gente chama o “engenhero”...
A bandeira
e a mãe
Dois nordestinos, primos, vão se alistar no exército.
Chegando lá, são de cara entrevistados pelo sargento:
- Qual o seu nome? Pergunta ele a um dos primos:
- Meu nome é Zeca.
- Negativo. De agora em diante você será José.
E o que você está fazendo aqui?
- Tô dando um tempo.
- Negativo. Você está servindo à Pátria.
E o que é aquilo? pergunta apontando para a bandeira do Brasil.
- É a bandeira.
- Negativo. De agora em diante ela é a sua mãe, a
mãe da pátria.
Vira-se para o segundo e pergunta:
- Qual o seu nome?
- É Joca.
- Negativo. De agora em diante você será Joaquim. E
o que você está fazendo aqui?
- Servindo à Pátria.
- E o que é aquilo (apontando para a bandeira)?
- É minha tia. Mãe do Zeca.
Ainda bem
Dois caipiras estão caminhando pela estrada e encontram
algo estranho no chão:
- Óia cumpadi! Que é isso?
- Pera aí! - ele então passa o dedo naquilo, lambe
e diz:
- Hum? Cumpadi, acho que é merda.
- Será? Dexa eu vê? - O outro também passa o
dedo e lambe:
- Mais é merda mesmo cumpadi!
- Cê vê rapaiz, inda bem qui nóis viu antes e
num pisô!
Boa pontaria
Dois caipiras estavam caçando numa mata, quando um cara
de asa delta passa por cima deles.
Os dois nunca tinham visto uma asa delta antes. Um deles fala animado:
— Compadre, olha o tamanho daquele bicho! Atira nele, “cumpadi”!
E o outro, sem pestanejar, atirou com uma daquelas espingardas antigas,
barulhenta, esfumaçando a mata toda.
— E aí , cumpadi, vosmicê matou o bicho marvado?
— Oia, matá eu num sei se matei, mas pelo menos o bicho
acabou largando o”rapaizinho”!
O nome dos
porquinhos
Em um ônibus que passava por Minas, com destino ao Rio
de Janeiro, entrou um caipira com três porcos a tira-colo.
Um carioca gozador, que estava sentado no banco da frente, resolveu
gozar o caipira:
— E aí, rapaz? Levando os porquinhos hoje para passear,
cumpadi?
— É, sô! Os bichim nunca viro o mar, né!
Vô mostrá pra eles.
— Legal, respondeu o carioca, em tom de deboche — E
esses "bichim" tem nome?
— Tem sim sinhô... Essas duas aqui são fêmea...
Elas se chamam Suatia e Suavó!
— Ah, é? — continuou o carioca — E essa
aqui, deve ser “Sua mãe”, acertei?
— Não, sô... Esse é macho! Chama Seupai...
Sua mãe eu comi ontem!
Novas tecnologias
O casalzinho da cidade grande vai passar férias no interior
e o cara, empolgado com a sabedoria dos matutos, comenta com a namorada:
— Olha, amor, você precisa ver... Aqui, eles têm
os seus próprios métodos para adivinhar tudo que vai
acontecer! O céu, o cheiro do ar, a direção
do vento... Desse jeito, eles sempre sabem se vai chover, fazer
sol, trovejar etc.
Quer ver? diz ele se aproximando de um morador da região.
— O amigo sabe dizer se vai chover? , pergunta ele.
— Bão, agora, agora, não... Mais de tarde vai
ventá um pôco e vai esfriá... Aí di noite
sim, vem chuva. .A moça olha atentamente e fica boquiaberta.
O namorado comenta, vitorioso:
— Não falei? Eles têm o dom de ouvir o que a
natureza tem pra dizer... Agora olha só a explicação
simplista que ele vai dar. Veja como ele é sábio.
— O amigo pode contar pra gente como é que faz pra
saber tudo isso?
— Bão, eu vi na TV no meio do jorná das oito...
Só
futebor na Tevê
O caipira estava tranqüilo, deitado na sala, fumando o seu
costumeiro cigarrinho de palha e assistindo televisão, quando
o seu cumpadre passa e acena pela janela:
- Bom dia, Zé... tudo firme?
Ele vira para o amigo e diz:
- Não, cumpadre... Por enquanto é só futebor...
Os “firme” começa mais tarde.
Na mão
de Deus
O caipira comprou um sítio no meio de um matagal e, sozinho,
começou a trabalhar. Capinou, arou, construiu um galinheiro,
um pomar, fez uma horta e uma casinha. O velho sítio agora
estava de dar inveja aos seus vizinhos.
Um dia, o padre da paróquia local resolveu aparecer por lá
para pedir um donativo e comentou:
- Que belo trabalho vocês fizeram aqui!
- Vocês?
- Sim, você e Deus!
- Ahhh! Mas o senhor precisa ver como é que tava isso aqui
na época que Ele cuidava sozinho!
Eta queijo
bão
Um caipira estava andando na rua quando encontrou uma lâmpada.
Esfregou a lâmpada e, como de costume, apareceu um gênio.
- O senhor pode fazer três pedidos.
O caipira não titubeou - eu quero um queijo.
O gênio achou estranho e perguntou pelo segundo pedido.
O caipira repetiu: eu quero um queijo de novo.
Surpreso, o gênio perguntou pelo último pedido.
- Agora, eu quero uma mulher.
Dias depois, o caipira acho de novo a lâmpada na rua. O mesmo
gênio saiu:.
Oh! que surpresa! Você de novo? Você tem o direito de
fazer mais três pedidos. Mas
me diz uma coisa primeiro: por que da outra vez você pediu
duas vezes queijo e depois uma mulher?
- É que eu fiquei com vergonha de pedir outro queijo!
Vaca fórmula
I
Num belo dia de sol, um caipira caminhava cansado puxando uma
vaca, quando de repente um ricaço com um carro esporte, último
tipo, encostou ao seu lado:
-Entra aí, cumpadi, e amarra a vaca no pará-choque.
– louco pra gozar o caipira. Vem que eu te dou uma carona.
O caipira estranhou um pouco, mas o sol estava forte e não
quis perder a chance. Entrou no carro e amarrou a vaca bem forte
no pára-choque, como havia pedido o homem.
O ricaço começou a andar a 50km por hora para ver
se a vaca cansava, mas ela resistia firme.
Vendo que o animal não demonstrava nenhum sinal de cansaço,
resolveu acelerar e passou para 80km por hora
A vaca nada, continuava correndo. Ele se enervou e aumentou para
100km por hora. Mas nada: a vaca não parecia nem se importar
com a velocidade.
Ele pisou no acelerador e chegou a 120km por hora. Aí, olhou
pelo retrovisor e viu que, agora, a vaca estava com a língua
para fora. Ele comentou:
-Sua vaca tem uma ótima resistência, só agora
que ela se cansou . Mas, pudera, estou a 120km por hora, hein!
O caipira retrocou:
-Ela é ansim mesmo, de tanto nóis caminhá nesse
sorzão, todo santio dia, ela ficô resistente! Mas tem
uma coisa : o sinhô ta um poco errado, ela ainda num tá
cansada, não!
-Mas ela está com a língua de fora!
-Pois é, quando ela faz isso é pra avisá que
ela vai ultrapassa vosmicê!
Troco bem
dado
O caipira leva a mulher ao hospital. A médica começa
a examiná-la:
- Huuummm... A sua mulher não está com uma aparência
muito boa. Olhos fundos, pele escamosa, lábios murchos, rosto
sem cor...
E o caipira:
- Dona, se a senhora se olhar no espelho, vai ver que também
não é lá essas coisas!
Num tem
perigo
O caipira pescava tranqüilamente na beira de um rio, quando
aparece um cara, todo esbaforido e gritando muito:
- Amigo, pelo amor de Deus!
O senhor não viu por aí uma mulher morena, com camisa
vermelha e saia azul?
- Olhe, home! Vi sim senhor!
- Ah, graças a Deus... então ela não deve estar
longe, né?
- Tá não, “rapaiz”, principalmente hoje
que a correnteza tá fraquinha, fraquinha!!!
Pagamento
com desconto
Um caipira entrou num restaurante de luxo da Avenida Paulista,
pediu um café e um biscoito. Ao receber a conta, não
quis acreditar no que via.
- Num tá certo não. Dez reais por um café e
um biscoito? Deve ter engano! - reclamou ao garçom.
- Não tem engano não - disse o garçom. - São
realmente dez reais.
- Por um café e um biscoito?
- Há outras coisa que entram na conta - explicou o garçom.
Está vendo estas obras de arte nas paredes? Valem 25 mil
reais. Aquele candelabro de cristal, um dos mais finos do mundo,
está avaliado em 50 mil reais. E o tapete persa que cobre
o salão está orçado em 100 mil reais. Em suma,
o senhor não está pagando apenas a refeição
e o café, mas o ambiente deste estabelecimento.
Relutante, o caipira pagou a conta.
- Me dá mais um café e um biscoito - disse ao garçom.
– Mas não se esqueça: agora, eu vou pagar só
pelo que vou beber e comer, porque pelo ambiente eu já paguei! |